De um lado grinaldas, saltos, tafetás, canções, juras de amor eterno, feixes de luz, ansiedade.
Do outro, o mais belo e romântico dos amantes: o mar. Ah, e a lua? Fininha como última fatia do bolo da festa, talvez com inveja da beira da praia que era beijada pelo mar.
De que lado ficar? Se o social pedia minha presença o natural me gritava.
Licença dos convidados, abandono do salto alto(não tão alto), vestido suspenso pelas mãos e pés na areia. Ahhhh... não poderia haver sensação mais relaxante naquele momento. Os pés gozavam da frialdade da areia, os olhos brilhavam ao contemplar o lado mais lindo da noite e o coração, rendeu-se. Rumo ao mar, para roubar os selinhos que eram mandados à praia e só.
Pela ocasião a noite já havia valido a pena, mas o natural fez tudo mais especial.
Amei, amar-te, mar. Amei amar-te. Ali, em silêncio, amei amar-te.
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