segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

Malas prontas

Malas prontas
Pra fugir do tedio, da raiva de você.
Prontas com tudo que quero jogar fora, de calcinhas a lembranças.
Cheias de peso que tirei das costas e para nao doerem meus braços, rolo.
Enojo.
Porta a fora, vão-se as malas.
Parto.

terça-feira, 18 de novembro de 2014

Frio...


Quisera eu que apenas frialdade fosse
Assim um tinto, um têxtil ou esforço físico me bastaria.

Mas há algo além da cútis:
Essa frieza

Frieza que nos faz ignorar o igual
E numa infernalidade superior
Não ajudar - seria o ideal?

Frieza que concebe o mau trato
De fato,
Tira a leveza do ato

Se frialdade fosse, não transcenderia essa carne tão efêmera
Mas não é ela apenas.

Hoje,
Me bastaria o que traz contigo para me aquecer a alma
O perfume e tecido de sua pele
E o que ela guarda

Aí sim,
Me aqueceria por dentro e por fora
Do intocável ao corpo
Entre vinhos e cafés,
regalo.

E só.
Só pra começar...

domingo, 26 de outubro de 2014

Me, ao mar


Amanha vou lançar
Lançar me ao mar
Sem papel, pompa ou hora marcada

Sem aval, sim ou nao
Sem biquini, inclusive

Vestida de vontade, acho que basta.
Nem companhia se faz precisa.

Que o mar me baste

Amanhã será assim,
Sem selfie,
Sem marquinhas,
Sem clichês
Sem porquês.

Amanhã vou lançar!

Me, ao mar...

sábado, 18 de outubro de 2014

Conceitos...

Engraçado(se não trágico) como as formalidades vão gotejando em concepções que temos e, ao percebermos (se é que percebemos) já somos água alterada. Às vezes, somos o meio alterado quando deveríamos ser a base que neutraliza. Tá, a linha é tênue... (bem clichê isso). E loucura mesmo (tipo alotropia), é quando você esbarra com certos conceitos e assimila com o que você viveu, se dispondo a classificar  as situações até então vividas.
Depois que associei os conceitos de hino, sofrimento, bullying, eleição, opressão, condicionamento e tempo, por exemplo, diagnostiquei que em meu período de infância me fosse perguntado o que significavam seria supimpa. Sem "dois alto", no duro e sem confete seria:

Bullying: Ficar de castigo final de semana e ouvir o grito de todo mundo pondo a rua abaixo de tanta algazarra, inclusive a irmã mais nova (naturalmente pirracenta) que detalharia os lances depois.

Eleição: Escolher quem seria a líder da turma da sua rua.

Impeachment: Dizer a amiga tirada a chefa que ninguém tava curtindo as mandonices e avisar que ela não tinha mais amiga lá na rua, porque após uma resolução "ficamos de mal". Sim, todas. (Isso não passava de dois dias)

Otimizar o tempo: Conseguir pular elástico (Onoum) o máximo de tempo no intervalo da escola, e dar conta das atividades no quarto e quinto horários. 

Honra: Ser a primeira escolhida no time do baleado. (Para quem nunca foi, é mais ou menos a sensação de passar no vestibular duma universidade pública). Os campeonatos eram muito massa!

Opressão: 
-Mainha já vou, viu?
-Ia pra onde, minha filha? Lembra daquele dia que eu te disse que por causa daquela resposta você não ia? Pode se desarrumar.
(Dá uma angústia só de lembrar)

Condicionamento: Só vai se sua irmã for!

Hino: Mandei meu cavaco chorar.

Esses são alguns que eu tenho certeza... No mais, ainda estou percebendo.

quinta-feira, 9 de outubro de 2014

Direitos e indecências


Você conhece, se identifica, se interessa, gosta, passa a amar...
Um dia, você percebe qua as coisas não são como eram antes.
Muda. Mas você permanece muda. E não tira aquela muda de erva daninha.
Outro dia, um deslize. 
Você tem consciencia de que vacilou.
Crucificada por isso? Não. Quem pode fazê-lo? 

Algumas coisas, porém, me dão "jinge" como diria o bom nordestino. Seu excesso de bajulação, seus verbos glicosados por demais, seu sumiço explica muita coisa. E sua verdade? Ahhh... Que verdade mais descarada! "Você diz a verdade, e a verdade é seu dom de iludir"... risos. 

Você tem o direito se apaixonar mais uma vez? Claro. Tem livre arbítrio para tentar com outra pessoa. As cartas estão na sua mão e você as joga quando bem entender, com as estratégias que quiser. Mas, quando se joga em dupla, o mínimo que se espera é decência. E eu, sinceramente, não sei se posso contar com você para completar minha canastra, sequer imagino que cartas devo guardar para encaixar no seu jogo. Até porque seus "olhos de Capitú" confundem o adversário e o pseudoparceiro, nesta rodada, eu. 

Meu doce, mudar o parceiro do jogo também é jogo. Mas não avisá-lo é no mínimo indecente. Relacionamentos terminam por aí: em hoteis, no corredor da Universidade, no Bar de Bira, na Gamboa, debaixo da ponte, em mesas de jogo. Soldado morto? Farda em outro. Mas por favor, me poupe  deste antimodelo leviano e egoísta de enganar, de querer fazer e acontecer privando "os seus", de jogar em duas mesas e achar que o outro deve ficar a espera do seu retorno para o jogo continuar...
Ahhh... por favor! Esperei no mínimo, um "não quero mais".

Para deixar claro:
Não te condeno por gostar de outro, só te repugno pela sua indecência de tentar enganar quem tanto lhe valorizou.
Abro mão do jogo. Não quero terminar a rodada. Pago a mão.
(Tem mudas que crescem...)



"Não há no mundo lei que possa condenar alguém que um outro alguém deixou de amar..."

Ah sim! Deixei o recado aqui no Bar de Bira.
Não me procure.
Já apaguei seus contatos.

Enojadamente,
Marcelo.



terça-feira, 16 de setembro de 2014

Eterno amante...



"Era algo que fazíamos juntos, virou marca nossa, sabe? Desde que terminamos nos último ano, deixou de ser um "hobbies". Não saio mais por aí para caçar arrebois."  

-Achei isso nos meus escritos após um ano de término com o Marcelo. Ou melhor, que ele terminara comigo.

"Ainda não consigo passar pelo Santo Antônio, MAM, Shopping Liberdade sem nó na garganta. Na verdade evito esses espaços". - Este foi um desabafo de um ano e meio.


-Ah! Achei um rascunho de apresentação que fiz num grupo escolar: 
"Suzana: Amante do por do sol, mas não tão romântica assim..." 


Esse foi meu estopim: Redescobri um amante. E não é que nunca me abandonou? Estava a me esperar todas as tardes soteropolitanas vadias. Daí veio a frase após os dois anos do finado namoro a la Marcela Bellas: "Você não vale o trabalho do Sol se por no céu de Salvador".

-E hoje? Quanto tempo tem que tudo teve fim?

-Numa boa? Perdi as contas (risos). Me encontro mais e revitalizo a cada arrebol. Estou uma exímia caçadora deles, e redescubro pontos escondidos que me propiciam capturar encaixes genias do Sol nas nuvens-coxas até cair no Mar... e faz-se vida! Reaprendi que meus recomeços são incontáveis. E por isso fiz questão de que viessem aqui no Humaitá. Agora silenciemos... 17h48. Estamos diante de mais um recomeço...

sábado, 6 de setembro de 2014

Recíprocos

Nem sempre é um afastamento imediato e radical. Apenas uma maneira sutil de ser recíproco.
Mas tem reciprocidade que dói, né?
Tudo bem, eu entendo...

segunda-feira, 28 de julho de 2014

A arte de parir.

Pari. 
Sim, eu pari.
Acabei de parir. 
Da gestação de aproximadamente quatro meses, me resulta um filho nos braços: um ensaio.
E meu filho nasceu grande e bem alimentado. Só não sei dizer se isso foi bom e até que ponto.
E quer saber? Que dor, cara! 
Doeu, como todo parto dói, pois parto ainda que não seja natural, dói depois. A ansiedade para ver a cara do seu filho, a angústia de não saber se vai acontecer tudo bem, abraçada com a expectativa da agonia passar logo. Chamo de dor.
Enfim, escrevi sobre "a escrita de si" nos blogs. Inicialmente, com os blogs Fulorescer , de Flor de Azeviche e Ossos do Ofídio, de Marcelino Freire. Este último, me serviu de fonte para o título deste texto. Vi em seu blog duas postagens que tinham por nome "A arte do ator" e "A arte do diretor", nos quais percebe- se uma ligação muito forte da linguagem do "eu" que Marcelino apresenta. Enfim, pensei: "Mas como pári charmoso esse Marcelino, viu? Parece que vai parir sorrindo, fazendo "selfie"." 
 Juntando tudo como o momento de produção textual que vivi, inicialmente obrigatório e no final, muito prazeroso (prazer, com dor, ressalto. Escrever, dói), surgiu o título: A arte de parir. 
A palavra que falta, o trançar das pensamentos, a viagem que a mente faz além-Pasárgada e o escambal são estímulos imprescindíveis para o seu filho seja feito com tesão. E quando parece que você vai parar no meio do caminho, e não tem mais força, em meio a todo cansaço você continua. Ah... Você descobre que existem formas diversas e jeitos de conceber um filho, e tem aquele que é só seu (o jeito, porque filho não é só seu nunca, por mais que seja o seu desejo). 
E nessa loucura de ir e devir, o filho vai tomando forma. 
Eu, já esgotada, placenta madura, dilatada, precisando daquele impulso final, que é anúncio de final de parto, e começo de todo trabalho que filho pode dar, (afinal, filho no mundo: exposto a tudo e filho criado, trabalho dobrado), suspiro. 
Enfim, nasceu.
A lista dos pais do meu filho é imensa, levo comigo sementes duma próspera lista que abrange de Foucault a Paula Sibilia.
Iraci Rocha, com tanta  solicitude e orientação (umas acatadas, outras nem tanto) não sei ainda se chamo de madrinha ou avó da minha criança. 
A vocês, leitores, um breve de agradecimento e ressalva de que a falta de tempo tem me privado um pouco de passear com tanta frequência por aqui. 
Quanto ao meu filho, uma dia mostra para vocês. Menino novo. molinho não é para ser mostrado por aí, assim, à toa. 
No mais, me retiro. Vou repousar. Até porque estou parida. E parir, além de doer, cansa.

quinta-feira, 19 de junho de 2014

E por falar em vontade...


Santo Antônio Além do Carmo.
Fonte: http://poptudo.com/wp-content/uploads/2013/10/Forte-Santo-Ant%C3%B4nio-Al%C3%A9m-do-Carmo.jpg

sábado, 7 de junho de 2014

Votos




A você, Felicidade!
A nós, Liberdade!
Acho que bastam.
Só lhe desejo o que desejo
E se te quero feliz, liberdade quero em dobro.

Sem muita explicação do "que" ou "pra que"
No mais,
Bom gozo...

quinta-feira, 15 de maio de 2014

Não sintaxe tanto

Por falar em Verbos, Transições e afins, declaro-me transitiva. Ora direta, ora indireta, às vezes só a preposição.Tão previsível quanto a norma, advirto: Não sintaxe tanto! Nem tudo é o que parece...


quarta-feira, 14 de maio de 2014

Livrai-nos

Às vezes o cansaço é tanto que você abre mão de entender certas coisas para ficar em paz; para ficar bem consigo mesmo, sabe?
Você compreende que nem tudo é mesmo do jeito que esperava e pronto. Abre mão de ter razão e joga pro alto. Se possível se livra. Se livra dos ais, dos demais.
Respira...
Tô assim, livrando. Estranhamente sem querer saber do resto...
Livrando outros de mim, e me livrando de muitos outros.

sexta-feira, 9 de maio de 2014

Nu-Elos


Inspira por que é nudez, 
Ou é nudez por que inspira?. 
Seja lá como for,
Natural.
Sem roupa, sem blasfêmia.


                                                                                                     

segunda-feira, 5 de maio de 2014

Melhor, sempre!

Tem dias que são assim, a música gruda na sua mente que não quer sair mais! rs
A música da vez foi Seja Melhor, de Pedro Mariano. O bom é que foi uma música linda, de perspectiva de melhoras e numa voz agradabilíssima... Assim é bem melhor! rs

"Hoje o que você me fez
 ...
 Que seja melhor assim
 Que seja melhor pra mim
 Que seja melhor assim
 Que seja melhor o sim
 Que seja melhor
 Pra nós…"

Pedro Mariano


quinta-feira, 1 de maio de 2014

Nu(elos)

Tá eu (disse que) não contaria mas agora faz-se é tarde: já comecei...

Caminhávamos no Pelourinho, de madrugada, mas tava calor. Acho que isso justifica o fato de estarmos nus. E foram tantas as gargalhadas, casos contados, relembrados dentre outros elos que dá vontade de refazer o tour pelourístico novamente. Santo Antônio acima, limites abaixo foi bom nos vermos, cheirarmos, sentirmo-nos. Enfim... Foi tudo quase tudo de bom.

Podia ouvir Chico sentado num dos bancos ali da praça a bocejar:

"Despudorada, dada, à danada agrada andar seminua
E continua
Ai, a primeira dama, o primeiro drama, o primeiro amor"



E daí percebi que sua voz estava cada vez mais próxima e aquilo me incomodava porque a voz dele passou a camuflar a sua, que já não sussurrava tão suave em meus ouvidos.

Ele cantava cada vez mais alto, até que parecia gritar e...

Que droga! Já, cinco horas?!

E você? Cadê? Puft!

Foi um dos sonhos mais gozados, lhe confesso... Preferia ter continuado até para saber como amanheceríamos no Pelô, nus, amaria. Mas nem por isso dá para odiar o amanhecer, né?
Vamos que vamos que não só de sonho viverá a prozinha aqui. Agora que já riu com mais uma de minhas quimeras, Bom dia!

quarta-feira, 16 de abril de 2014

Sonífera ilha

Para ou não para?
Acho que não.
Ouvi falar que para! 
Hoje tem assembleia


15h. PM na rua, cadê?! Sumiu!

Anuncia-se:
-É greve!

Salvador se agita!
Engarrafa!
Grita:
        -Socorro! 
                         -Assalto!
                                         -Vumbora ali vei! ... É hora de saquear, galera!
                                                                                        
                                                                                                            -Vixe! Fecha Escola.
                                                                                                                       
                                                                                                                         -E agora? Não tem ônibus!
Ninguém procura os seus sumidos no jornal de meio dia. 

E aqui na casa de mainha,
Terra de sono constante e descanso raro
Aproveita-se a fuga da rotina:
Já que ilhados, dormimos.

Caio na onda e aproveito a exceção:
Assisto
Calmamente leio
Corrijo

E claro, durmo. Gozo do que me oferta esta sonífera ilha...


quarta-feira, 9 de abril de 2014

Sinta-se Sintaxe



Porque todos somos palavras. Se isolados, podemos ser separados por classes. Mas unidos e em contexto é que fazemos sentido, buscando de forma sintática compreender o papel que cada um pode assumir.



segunda-feira, 31 de março de 2014

Com textos, contextos...


E então... Vai ficar aí parado diante de mim, sem me decifrar? Vai contentar-se com o aparente?
Permito-lhe mais... Suplico que me desvende, decifre minhas entrelinhas e veja em minha essência aquilo que ninguém mais verá. Minha conceição não se deu por acaso, e só farei sentido se o que trago for exposto, ainda que sem muito aposto. Por isso deixe que eu lhe induza, e em mim se introduza, permita sua mente ficar confusa e aguçar sua curiosidade a imaginar mil e uma formas de como me usa. Abusa! E assim, facin, facin, de tanto almejar ser visto por ti, revelo minha identidade, embora prefira que perceba no contexto.
Prazer, sou o Texto.



segunda-feira, 17 de março de 2014

Certos incertos

Certo é o incerto
Que ninguém espera
E por isso não se prepara
E quando implode, já é,
Ou já era!

Uma construiria ano passado
Outra casaria no ano por vir
E mais uma vez o danado prega uma peça
Passa a rasteira

Futuro sem eles? Não viam.
Mas a  vida é lupa, amigas.
Hoje se  veem, se amam se curtem
Doeu? Muito. 
Mas o "pra frente é que se anda" impera.

E eu aqui,
Orando por essas pretas
Na fé de que tudo há de certo
E na crença de que as  vezes é preciso o incerto (para dar certo).




domingo, 19 de janeiro de 2014

De vez

A vi mudar, e deixei...
Ela queria dar a si mesma a certeza de fazer o que deveria, de forma que quando a resposta era indiferença ela dava assistência, procurava saber. Ninguém entendia seu rastejar, seu tentar entender além do limite... No fundo, no fundo reconhece que rastejou, sim... Mas rastejou como a cautelosa serpente que observa sem ser notada; Tentou entender a si mesma; limites, sim... Os seus. E para isso foi além, também para não ter arrependimento de não ter ido o bastante nem levar nos ombros o peso do "será" para a próxima viagem. Juro que a entendo... E algo me diz que agora ela vai de vez.

quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

Respeite o poema

Que seja de rima pobre
De frase longa ou pequena
De santo ou profano
Respeite o poema

BrevIdade


A idade mais breve, qual é, seu moço?
Pela moça lamentei. Não viveu.
Pelo velho suspirei... Fez história, fará falta.
Mas o certo é que é tudo breve
Se velho ou novo, breve!
Breve idade...
A idade mais breve? Qualquer...
Para ser breve, basta ser. Nunca se sabe.
E mais uma vez a batida, que já não era perfeita, parou.
O aparelho zerou. A lar mou...

Pi pi pi...

(Silêncio)

Mais uma idade se fez breve.

(des)Intensa

Não é saudade, é falta
Não é cansaço, é preguiça
Não é dor, é incômodo
Não é tesão, é vontade.
Não é interesse, é curiosidade
Não é parto, é aborto
Não é ciúme, é posso
Chega de "nãos". Falemos do que é.
Melhor: Ouçamos...

PrimeirA vIagem





 -Dorme, homem. O menino tá bem.
-Não quero, me deixe. E deixe ele aqui também. Preciso sentir o respirar dele.
-Deixa o menino ter sono tranquilo. Neném dorme assim mesmo, parecendo que parou, meio congelado, feito anjo.
-E se parar de respirar? Como vou saber? Olha, tá parando já... 
-Vai sacudir o menino de novo?
-Vou... Isso... Respira filhinho. Respira que papai tá aqui.   

É bonito. 
Isso é zelo, deixa... Deixa o neném sobre o peito dele; deixa ele conferir o respirar; deixa... Deixa que é conferir a vida. Vida que ele gerou, vida que ele cuida, vida que ele cria. Deixa porque tem coisa que só se faz na vida de PrimeirA vIagem.