domingo, 19 de janeiro de 2014

De vez

A vi mudar, e deixei...
Ela queria dar a si mesma a certeza de fazer o que deveria, de forma que quando a resposta era indiferença ela dava assistência, procurava saber. Ninguém entendia seu rastejar, seu tentar entender além do limite... No fundo, no fundo reconhece que rastejou, sim... Mas rastejou como a cautelosa serpente que observa sem ser notada; Tentou entender a si mesma; limites, sim... Os seus. E para isso foi além, também para não ter arrependimento de não ter ido o bastante nem levar nos ombros o peso do "será" para a próxima viagem. Juro que a entendo... E algo me diz que agora ela vai de vez.

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