segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

não



Não!
Não estar a fim,
não estar disposta,
não querer,
não tolerar (mais).
E não é não.
Não! Oxe!

Sobre gostar e manter

Sobre gostar e manter


O Black
O colorido,
O ângulo
O que mais fizer bem...

... enquanto fizer.

Isso serve para tudo.
Por que não, para todos?

A ver canoas

           Crédito: Luiz Carlos de Andrade Lima.
         Disponível em: http://www.artmajeur.com/

Mas veja: canoas!

Cuidando da vida
Entre risos e prejuízos,
Vivendo

Daqui dá para ver as canoas
Se pousam ou não, sabe Deus!
E eu,
Rio

Contido, nada plácido
Nem aí, nem aqui.
Nem cá, nem lá.

Canoa cifrão,
Mascarada também,
Canoa Etiquetada,
Puída, oca, cocar
Umas querem ancorar
Observo muito bem

A outras,
meu desdém.

Se a terra é minha,
Decido quem ancora e faz morada
Em todo esse vai-e-vem
E embusteiros, não me convém.

No mais,
Pode até ser bom vê-las chegar
E quem sabe, sabe Deus, sabe lá, numa delas embarcar.

Por enquanto me deixa aqui,
Ora rio,
Ora choro,
Ora mar.






quinta-feira, 21 de janeiro de 2016

Desmantelo, com afeto

A briga, o ciúme, o texto ignorado
É de longe, preto.

Mas tá!
Daqui também ponho meu carro na rua,
Jogo na lama seu confete e digo não ser mais sua

As léguas dão força, te enchem o peito
E te faz parecer dos amantes, o mais perfeito
Menos
Ora recomendo, ora peço.


O medo, minha prenda, é de perder
A dor, de não viver
Mas pior é a certeza:

Se fosse de perto
Fitado no olho
Todo esse desmantelo seria afeto.
 
Aquieto