Crédito: Luiz Carlos de Andrade Lima. Disponível em: http://www.artmajeur.com/ |
Mas veja: canoas!
Cuidando da vida
Entre risos e prejuízos,
Vivendo
Daqui dá para ver as canoas
Se pousam ou não, sabe Deus!
E eu,
Rio
Contido, nada plácido
Nem aí, nem aqui.
Nem cá, nem lá.
Canoa cifrão,
Mascarada também,
Canoa Etiquetada,
Puída, oca, cocar
Umas querem ancorar
Observo muito bem
A outras,
meu desdém.
Se a terra é minha,
Decido quem ancora e faz morada
Em todo esse vai-e-vem
E embusteiros, não me convém.
No mais,
Pode até ser bom vê-las chegar
E quem sabe, sabe Deus, sabe lá, numa delas embarcar.
Por enquanto me deixa aqui,
Ora rio,
Ora choro,
Ora mar.
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