quarta-feira, 21 de outubro de 2015

E essa cabeleira, Zé?

Acho lindo o cabelo natural, acho lindo o cabelo pintado, acho lindo o cabelo liso natural e aprecio algumas versões dos alisados também. Puxa... Já parou para pensar que cada Maria ou João tem o direito de fazer o que bem entender de sua cabeleira? E que onda é esta de colocar toda negra que prefira alisar suas madeixas como alguém que nega suas raízes afrodescendentes e nega toda a historicidade de contribuição africana para a afirmação do povo brasileiro?

Eu não quero ser rainha em terra de chapinha. Estar satisfeita com meu mundo e minha cachola já está de bom tamanho, já que minha felicidade é fruto de conquistas e contentamentos, não da falta do outro.

Digo mais, não desconsidero a "negação de negro" e seu cunho histórico de muita opressão. Há uns anos aderi ao cabelo natural e isso resultou de um "libertar-se da dependência", que gradualmente veio casando com a conscientização do que sou eu e não me vejo alisando mais. Contudo, não é da minha alçada, nem da alçada de Quelé decidir o que terceiros farão de suas cabeças. Isso também é opressão. ;)

quinta-feira, 15 de outubro de 2015

Respeite

Talvez o que mais doa no outro é a certeza de que seria feliz com você e isto dificulte assimilar um fim. Então, nao ofereça desdém nem  amizade imediata. Oferte respeito ainda que na ausência, e não cobre artificialidades. Respeite...