quinta-feira, 1 de maio de 2014

Nu(elos)

Tá eu (disse que) não contaria mas agora faz-se é tarde: já comecei...

Caminhávamos no Pelourinho, de madrugada, mas tava calor. Acho que isso justifica o fato de estarmos nus. E foram tantas as gargalhadas, casos contados, relembrados dentre outros elos que dá vontade de refazer o tour pelourístico novamente. Santo Antônio acima, limites abaixo foi bom nos vermos, cheirarmos, sentirmo-nos. Enfim... Foi tudo quase tudo de bom.

Podia ouvir Chico sentado num dos bancos ali da praça a bocejar:

"Despudorada, dada, à danada agrada andar seminua
E continua
Ai, a primeira dama, o primeiro drama, o primeiro amor"



E daí percebi que sua voz estava cada vez mais próxima e aquilo me incomodava porque a voz dele passou a camuflar a sua, que já não sussurrava tão suave em meus ouvidos.

Ele cantava cada vez mais alto, até que parecia gritar e...

Que droga! Já, cinco horas?!

E você? Cadê? Puft!

Foi um dos sonhos mais gozados, lhe confesso... Preferia ter continuado até para saber como amanheceríamos no Pelô, nus, amaria. Mas nem por isso dá para odiar o amanhecer, né?
Vamos que vamos que não só de sonho viverá a prozinha aqui. Agora que já riu com mais uma de minhas quimeras, Bom dia!

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