Levantar, pra quê?
Prefiro afundada em lençóis recorrer os sonhos
E pior que nem eles têm me visitado
Pesadelos que sejam, mas que seja aqui, parada
Os sonhos se ausentaram e deixam que em pé ou deitada os fatos me façam companhia
Não, realidade!
Vá embora, não quero registrá-la! Não sou jornalista!
Você é cruel, desmedida, dominadora, prescritiva!
Mas ensina
Em dias assim levantar já não faz diferença
Vejo uma parede branca,
E nela começa a surgir desenhos
Em formas várias, coloridos
Tamanhos diversos
Vejo um quadro colorido
Mas volto a deitar-me
Fecho os olhos e tudo se fez vermelho
Os problemas continuam lá fora
Aqui não é lugar de resolvê-los
É lugar de ingnorá-los
Por isso permaneço deitada.
Amanhã? Posso levantar, sim.
Mas enquanto for hoje, aqui permaneço.
Para que ainda que em corrupios, se respeite a necessidade de matutar o que traz o dia. Quantas pausas forem necessárias.
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