quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Argh!

-É sério. E só foi assim com você, só conto tudo a você. E para você não consigo mentir.
-Humhum...
-E nunca foi assim com mais ninguém.
-Sei como é.
-Você é tão compreensiva.
-Rs... Eu tento




-Lembra de conversas como essas?

-Claro que lembro.

-E você muitas vezes me olhava desconfiada, mas eu continuava a falar, por saber que podia confiar em você. E sei que você acreditava em mim. Mas por que respostas tão curtas?

-Não queria interferir em suas anedotas. Às vezes ficava a pensar se seria da sua parte "um barro para ver se colava" ou a plena sinceridade. Mas independente do que fosse, naquele momento você sentia-se tão persuasivo e tudo que precisava era a sensação de ter convencido. E eu fiz minha parte: Lhe propiciei a sensação de que estava sendo convincente.

-Mas por que não fazia perguntas? Que hipocrisia!

-Porque no momento, as respostas não pesariam muito. Prefiro as que vêm com o tempo. Assim como estas poucas que temos agora. Para que insistir, grudar, perguntar de forma são impulsivas e querer resposta que dê uma sensação de segurança imediata? Arte de menina!rs... E menina até sou, mas treino a paciência como dever de casa, ou ao menos tento.

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