quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Sair só. Só sair...

Em busca de essências, e muito sedenta por sinal.
O campeonato mundial pouco importa, o bate-papo no intervalo das aulas(quando se tem) parece fútil, projetos adiáveis, o espaço que ocupo parece temporário e não me pertencer... Tá faltando algo... O agito, o diferente, o que tire o sono e dê paz, tá faltando...
Ultimamente tem sido bem assim, com medo de quem promete, em companhia de mim mesma, sumindo quando dá na telha, aparecendo quando convém, rindo de mim quando vejo grávidas ou quando uma criança parra por mim e sorri(juro que queria rir comigo, mas qd vejo já ri de mim, e sinto que a Vida ri junto, de mim). Ora acho Djavan o cara, ora o cara mais brega que já ouvi e quando escuto Sílaba, Alem de amar e Cair em si saio do páreo... Desisto de análises, intertextualidades e afins. Elas já me tomaram.
Doída, muito. Por ter ferido, julgado, ter sido imediatista, por ter estragado. Afastada de sonhos, não por ter desistido, mas por necessidade de reformular alguns. Se contruir é trabalhoso, imagine...
Ahhh... com saudade de mim, essa eu tô faz tempo. A dúvida é se é como uma saudade de quando alguém morre e as lembraças rodeiam, fica fazendo ruídos nos cantos da casa, te lembrando uma essência além carne e que presente ou não lhe constitui; ou saudades daquela que sente quando não vê a pessoa faz um tempão mas tem certeza que vai rever, por papos em dias, contar aquele mico que pagou, aquela sensação que não contou a mais ninguém, não por ser segredo, mas passou despercebido saca? Que louco... Rs! Nem sentir saudade eu sei... Talvez até saiba. A parafernália toda talvez esteja em tentar entender a danada...
Meu coração tá "igual que nem fole de acordeão. Tipo assim num baião do Gonzaga", como diria Chico: "Ora brinca de inflar, ora esmaga..."

Mas vou de Lenine: "Hoje eu quero sair só..."

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