domingo, 9 de dezembro de 2012

Poema perdido

Sumido poema
Lhe caço a a dias
Por que "redevu"* não te acho?

Encartes, folhetos
Todos rebulidos
E você perdido
Diacho!

Lembrança achou que hoje era dia
De vir comigo passar
Diz que quer te ver
E já não entende
Por que eu não quis te mostrar

Expliquei pra ela
Que quando nascestes
Foi em momento de amor

Porém mais tarde
Já não consegui encará-lo
Ta tamanha era a dor

Danado poema
Já tem até filho
E esse acabo de parir
Aposto que está em um canto bem perto
Olhando pra mim a sorrir

Dizendo
Mas que moça tola é essa
Já cansou de me procurar?
Estou muito fácil
Sempre ao seu alcance
Paciência e vai me encontrar

Já posso te ouvir:
Estive tão perto
E leva-me dias contigo
Desta vez não foi em guardanapo
Ou no verso te qualquer artigo

Estive quieto, calado
A espera de quando quisesse me achar
Perdido numa matéria boba
Do velho caderno
A te acompanhar



* A palavra "redevu" muitas vezes utilizada em certos locais do Brasil para representar a ideia de agito, confusão ou coisa do tipo. Em muitos sites, o vocábulo passa por uma correção e é vertido em "randevu". Essa nova palavrinha (bem assim escrita) é turca, que traduzindo seria em Português "nomeação"... Puft! E nesse Brasil de meu Deus quando se diz "redevu" não se quer nomear mais nada. Apenas dizer que houve a tal parafernália e pronto! A menos que a tal "nomeação", seja sinônima de "nomezão", que poderia ser uma palavrão. Para explicar um vocabulozinho, quanta volta! ... Como diria voinha: Que redevú!

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