Agora percebo
No escuro do medo
O lance de tudo que aconteceu
O laço rompido
O motivo não dito
E o sacrifício desse doar seu
Hoje o peito chorou
Deplorou o lamento
Do disse-não-disse
Da coisa não dita
Porque percebeu
Que faz o que mais teme:
Causar dor em quem ama
E deixar que repita
E hoje percebo
O lamento que insta:
A mente doída
Por te abandonar
O canto sofrido
O silêncio que grita
Chorando amargo
A tua partida
E tem dor maior
Do que ter tão distante
Um amigo que sempre
Demonstrou amor?
Uma pessoa doce
Que foi tão presente
Que a leviana amiga
Hoje sacrificou
E eu que achara
Desatar o nó
Se assim com um "So"
Te perdesse de vista
Deixei ir para longe
Alguém que tão sempre
No palco do meu coração é artista
E hoje amigo
Te peço licença
Pra olhar nos teus olhos
Pedir te perdão
Por não ter te explicado
E sei mais ter sumido
Sem deixar no chão rastro
Ou pedaço de pão
Para que ainda que em corrupios, se respeite a necessidade de matutar o que traz o dia. Quantas pausas forem necessárias.
sexta-feira, 16 de novembro de 2012
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