terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Para hoje, doses.



Hoje não queria som,
Não queria abraço,
Não queria flor.
Não senti falta de chamego,
Não curti apegos,
Nem lembrei da dor.

Hoje só quis uma dose,
Mas uma bem forte
Daquelas que te fazem relaxar e dizer leras sem pensar

Hoje estive intolerante, impaciente e com muita vontade de dançar.
E não me venha com conversas tolas querendo acalentar.
Não quero! Hoje não quero!

Me deixe sentir minhas estranhezas sem mutas definições. Afinal, nem do dicionário cheguei perto.

Hoje quero um texto tosco, fugindo das formas, com rimas desritmadas, como coração desesperado. Nem prosa nem poesia, nem calma, nem agonia, nem desmotivado, nem com anseios.

Hoje insisto nas doses. Uma de desapego, uma de desaforo, uma de caipirinha, uma de descaso, uma de wiski, uma de comédia, uma de ironia, e nenhuma de você para não causar náuseas...

Amanhã(ou mais tarde) não sei, e talvez nem me interesse. Mas hoje foi e está sendo assim!


Obs.: Sem revisar para não ver o que apagar, porque hoje nem a fim de desfazer/reparar estou.

Um comentário:

  1. Adorei!
    POsso fazer dessas as minhas palavras?!!
    Já fiz, "porque hoje não tô a fim de esperar permissões ou autorizações de ningué; hoje eu tô a fim de simplesmente fazer...as consequências que esperem mais um tempo!"

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